Para eu me lembrar:

"Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer."

Amyr Klink

Linfoma de Hodgkin

"Linfoma é um câncer do sangue, potencialmente curável, que ocorre nos linfócitos, células do sistema linfático, que fazem parte da defesa natural do corpo contra infecções."

Pensamentos

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Linfoma


Hoje entrei no site do laboratório em que faço meus exames, a fim de confirmar o preparo para alguns exames, e me deparei com uma chamada para o texto informativo abaixo. É a maneira escolhida como forma de apoiar o dia de combate ao câncer, 27 de novembro, instituído por lei federal em 1988.


Linfoma

A doença está entre os cinco tipos mais comuns de câncer, mas ainda é desconhecida por boa parte da população
Apesar de estar entre os cinco tipos mais comuns de câncer, o linfoma ainda é desconhecido por boa parte da população. De acordo com dados da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), apenas 12% dos brasileiros sabem sobre a doença.

Apesar do desconhecimento, entretanto, a doença precisa ser levada a sério: sua incidência, segunda a Abrale, praticamente dobrou nos últimos 35 anos . Nomes como o da apresentadora Hebe Camargo e da presidenciável Dilma Rousseff, estão na lista dos que já foram vítimas de linfoma. “A informação é essencial para que o paciente consiga detectar os sintomas e buscar o tratamento, aumentando suas chances de cura”, observa a hematologista da DASA, Marcela Regina Araújo.
 A doença
É um tipo de câncer que tem origem na transformação dos linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, importantes para o combate a infecções. Uma alteração nessas células faz com que elas cresçam de modo descontrolado e se multipliquem de maneira errada. Com isso, há um acúmulo de linfócitos nos linfonodos (gânglios do sistema linfático), que ganham tamanho.

Seus principais sintomas, de acordo com a hematologista, são o inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha, além de febre, suor intenso (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira.

Segundo a Dra. Marcela, a grande parte dos casos da doença ocorre em indivíduos sem fatores de risco identificáveis, o que impossibilita a prevenção. A médica explica também que o linfoma possui mais de 20 subcategorias, mais ou menos perigosas. De modo geral, estas subcategorias podem ser enquadradas em dois grandes grupos: os linfomas de Hodgkin e os Não-Hodgkin. Segundo dados do Instituto de Câncer (INCA), em 2009 cerca de 2.800 pessoas foram diagnosticadas com linfoma de Hodgkin , que atinge com maior frequência pessoas de 25 a 30 anos de idade, enquanto o linfoma não-Hodgkin, mais comum na infância, atingiu mais de 9 mil pessoas no mesmo ano.
 Exames e diagnóstico

Diante da suspeita de linfoma, o paciente deve procurar um hematologista. Após examinar a presença de gânglios inchados por meio de palpação, o especialista solicita alguns exames laboratoriais, tais como hemograma, DHL e exames de imagem.

Com os resultados dos primeiros exames em mãos, quando necessário, o médico solicita uma biópsia, o único método seguro para identificar o distúrbio. O processo envolve uma pequena intervenção cirúrgica, geralmente sob anestesia local, em que o gânglio aumentado é removido para ser examinado ao microscópio.
 Tratamentos

Apesar da gravidade da doença, os hematologistas apresentam boas novidades a quem sofre com linfoma. Segundo a especialista da DASA, a expectativa de vida dos pacientes varia de acordo com o tipo de linfoma, mas os novos tratamentos têm entusiasmado profissionais da área. “Um diagnóstico de linfoma é motivo de preocupação, mas não de desespero. Os linfomas têm tratamento e uma proporção considerável dos pacientes fica curada da doença. Outros, mesmo sem uma cura definitiva, vivem uma vida plena durante muitos anos”, explica Marcela.

A hematologista esclarece que alguns tipos da doença têm até 95% de chances de recuperação. “De modo geral”, diz ela, “o tratamento é bem tolerado”. Em geral, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dos dois procedimentos e nos casos mais graves, pode ser necessário o transplante de medula óssea.
 Pesquisa nacional mostra desconhecimento da população sobre a doença:

* 66% desconhecem o linfoma;
* Dos 34% que já ouviram falar, 89% desconhece seus sintomas;
* 67% acreditam que a leucemia é mais frequente do que os linfomas;
* 45% dos que já ouviram desconhecem suas características;
* 56% não souberam dizer se linfoma tem tratamento;
* 35% não saberiam qual especialista procurar para o diagnóstico correto.
(Datafolha – 2008).

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