Acho que este foi um dos dias de maior ansiedade de minha vida...
Bom, para quem viveu 31 anos tentando viver bem e se preservar de problemas, evitando riscos, essa não era uma situação nada confortável.
Mas não foi um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, foi bem tranqüilo.
Atravessamos a cidade e chegamos à clínica um pouco antes do horário marcado. Já havia outras 2 pacientes lá, que foram chamadas antes que eu para a sala de quimioterapia. A clínica tem capacidade para atender 3 pacientes por vez na sala de quimioterapia, o que torna o ambiente acolhedor e atencioso. Os dois enfermeiros conversaram muito comigo e com meu tio, que me acompanha em todas as sessões, esclareceram dúvidas, deram orientações, nos deixaram à vontade. As duas outras pacientes também foram muito simpáticas conosco.
Depois dessa primeira experiência, vimos que a coisa é tranqüila, e nas outras sessões, meu tio resolveu sair, pois não há o que fazer naquele lugar, é muito monótono e não há acomodações muito confortáveis para os acompanhantes.
Dessa vez fiquei das 9h30 até às 16h na quimio. Recebo 4 tipos de medicação:
A: Doxorrubicina (Adrimicina = "vermelhinha");
B: Bleomicina;
V: Vinblastina:
D: Dacarbazina.
Nas três primeiras não senti nada, apenas um pouco de frio no braço, pois o soro é gelado. Mas na última a coisa foi bem diferente... Conforme a medicação entrava, as veias pareciam que iam se dissolver, ardiam muito. O antebraço inteiro ficou dolorido, dava para sentir o caminho das veias e suas ramificações até o cotovelo ( o scalpe foi colocado em cima da mão). Então os enfermeiros colocaram soro fisiológico para correr junto com a medicação, de forma a "lavar" a veia e permitir uma administração mais tranqüila. Além disso, colocaram água quente numa luva cirúrgica para fazer compressa no meu braço e aliviar a dor. Passaram também uma pomada para tratar a irritação das veias.
Os enfermeiros tentaram me convencer a pedir ao médico para implantar um cateter, mas quando me disseram que teria de ficar com o implante por 5 anos, realizando manutenção mensal, desisti!
Fui orientada a fazer compressas de chá de camomila para hidratar e acalmar a dor no braço. Ou então a passar creme de camomila. Não consegui comprar o creme, as farmácias não tinham tal medicação ou manipulavam sob prescrição médica. Recorri às compressas de chá, mas a dorzinha permaneceu por uma semana.
No dia em que fiz o hemograma de controle fui a outra farmácia comprar meus remédios e encontrei o creme de camomila. Parecia milagre, mas passei uma vez e a dor se foi!
Bom, para quem viveu 31 anos tentando viver bem e se preservar de problemas, evitando riscos, essa não era uma situação nada confortável.
Mas não foi um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, foi bem tranqüilo.
Atravessamos a cidade e chegamos à clínica um pouco antes do horário marcado. Já havia outras 2 pacientes lá, que foram chamadas antes que eu para a sala de quimioterapia. A clínica tem capacidade para atender 3 pacientes por vez na sala de quimioterapia, o que torna o ambiente acolhedor e atencioso. Os dois enfermeiros conversaram muito comigo e com meu tio, que me acompanha em todas as sessões, esclareceram dúvidas, deram orientações, nos deixaram à vontade. As duas outras pacientes também foram muito simpáticas conosco.
Depois dessa primeira experiência, vimos que a coisa é tranqüila, e nas outras sessões, meu tio resolveu sair, pois não há o que fazer naquele lugar, é muito monótono e não há acomodações muito confortáveis para os acompanhantes.
Dessa vez fiquei das 9h30 até às 16h na quimio. Recebo 4 tipos de medicação:
A: Doxorrubicina (Adrimicina = "vermelhinha");
B: Bleomicina;
V: Vinblastina:
D: Dacarbazina.
Nas três primeiras não senti nada, apenas um pouco de frio no braço, pois o soro é gelado. Mas na última a coisa foi bem diferente... Conforme a medicação entrava, as veias pareciam que iam se dissolver, ardiam muito. O antebraço inteiro ficou dolorido, dava para sentir o caminho das veias e suas ramificações até o cotovelo ( o scalpe foi colocado em cima da mão). Então os enfermeiros colocaram soro fisiológico para correr junto com a medicação, de forma a "lavar" a veia e permitir uma administração mais tranqüila. Além disso, colocaram água quente numa luva cirúrgica para fazer compressa no meu braço e aliviar a dor. Passaram também uma pomada para tratar a irritação das veias.
Os enfermeiros tentaram me convencer a pedir ao médico para implantar um cateter, mas quando me disseram que teria de ficar com o implante por 5 anos, realizando manutenção mensal, desisti!
Fui orientada a fazer compressas de chá de camomila para hidratar e acalmar a dor no braço. Ou então a passar creme de camomila. Não consegui comprar o creme, as farmácias não tinham tal medicação ou manipulavam sob prescrição médica. Recorri às compressas de chá, mas a dorzinha permaneceu por uma semana.
No dia em que fiz o hemograma de controle fui a outra farmácia comprar meus remédios e encontrei o creme de camomila. Parecia milagre, mas passei uma vez e a dor se foi!
Ola Cristine!
ResponderExcluirQue bom ouvir seus comentários. Tenho exactamento o mesmo que você (Linfoma de Hodgking, esclerose nodular, IIB). Fiz minha primeira sessão na semana passada (21 de Julho de 2009) e ando com uma forte dor no braço. Até pensei em ligar ao médico mas depois do seu comentário vejo que é um sintoma normal neste tipo de tratamento. Vou procurar por esse creme de camomila pois já passou uma semana e continuo com essa dor. O brigada pela dica. Até breve e boa sorte para você.
Angela