Para eu me lembrar:

"Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer."

Amyr Klink

Linfoma de Hodgkin

"Linfoma é um câncer do sangue, potencialmente curável, que ocorre nos linfócitos, células do sistema linfático, que fazem parte da defesa natural do corpo contra infecções."

Pensamentos

sábado, 4 de dezembro de 2010

De olho nas vacinas!


Em breve começarei a preencher minha nova carteirinha de vacinação!

É isso mesmo, ao completar 1 ano de tmo (janeiro de 2011), começarei a receber novamente minhas vacinas, posto que as minhas foram zeradas (ou parcialmente perdidas) no tratamento de quimioterapia que recebi antes do transplante, aquela quimio ultra-forte que destruiu meu sistema imunológico doente e me trouxe de volta à vida normal. 


Conversei sobre isso com meu hematologista na consulta dessa semana, e as informações ainda são poucas, mas estou começando a pesquisar e aqui vão as primeiras informações que consegui.

VACINAÇÃO EM IMUNODEPRIMIDOS E SITUAÇÕES ESPECIAIS

As recomendações para vacinação de pessoas imunocomprometidas variam segundo o grau e a causa da imunodeficiência, o risco da exposição à doença e o tipo de vacina. Dessa forma, embora a eficácia das vacinas administradas aos imunodeprimidos seja, em geral, baixa, o uso das vacinas inativadas é considerado seguro e benéfico em quase todas as situações que acometem a imunidade, com exceção daquelas em que existe comprometimento acentuado da mesma. Quanto às vacinas contendo agentes vivos, além da baixa eficácia, existe o risco de disseminação do agente vacinal em imunodeprimidos, embora em algumas condições, como por exemplo, nos infectados pelo HIV, sem sinais da doença, as vacinas do calendário básico possam ser administradas. As vacinas de bactérias e vírus vivos atenuados são contra-indicados na maioria das circunstâncias que envolvam imunossupressão clinicamente significativa. A OPV (pólio oral) é contra-indicada tanto nos pacientes como nos contactantes de pessoas imunocomprometidas, em virtude do risco de poliomielite paralítica associada à vacina. Por outro lado, às vacinas antiinfluenza (gripe) e pneumocócica são indicadas, nas idades apropriadas, para os contatos domiciliares de pessoas imunocomprometidas a fim de ajudar a prevenir a propagação de infecções entre esses pacientes de alto risco. No quadro 6 está resumido o uso de vacinas em pacientes imunodeprimidos, entretanto destacaremos a seguir quatro classes especiais de imunodeficiência que merecem comentários específicos:


1) Imunodepressão grave

2) Infecções pelo HIV 

3) O uso de corticosteróides 

4) Após transplante da medula óssea – inúmeros fatores afetam a resposta imune à vacinação em pacientes que estejam se recuperando de um transplante de medula óssea bem-sucedido. Eles incluem: imunidade do doador, tipo de transplante (autólogo ou alogênico), tipo de célula utilizada no resgate, intervalo pós-transplante, uso de medicamentos imunossupressores e presença de doença enxerto versus hospedeiro. Embora o paciente receptor adquira imunidade do doador, alguns não apresentam evidências sorológicas dessa imunidade. A retenção de memória imunológica pode ser facilitada se o doador receber um estímulo antigênico pré-doação.

Como regra geral, os pacientes pós-transplante de medula óssea devem ser revacinados com todo o esquema vacinal. Decorridos 12 meses após o transplante de medula óssea, os pacientes podem receber as vacinas de bactérias inativadas, vírus inativados, frações de bactérias ou toxóides. Dessa forma, as vacinas indicadas são: tríplice (difteria, coqueluche e tétano) nas crianças menores de sete anos e dupla (difteria e tétano) naquelas maiores de sete anos, hepatite B, hepatite A, anti- Haemophilus, pólio inativada e pneumocócica. As vacinas devem ser aplicadas no esquema habitual. A imunidade para hepatite B deve ser testada após a 3ª dose e, caso a resposta não tenha sido adequada (títulos inferiores a 10UI/ml), nova série deverá ser aplicada.

Decorridos 24 meses após o transplante de medula óssea, os pacientes podem receber as vacinas de vírus vivo atenuado ou bactéria viva atenuada, se o estado imunológico se mostrar competente. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) deve ser administrada em duas doses com intervalo mínimo de quatro semanas e a vacina para varicela no número de doses recomendada para a idade do paciente.

A vacina contra influenza pode ser utilizada 12 meses após o transplante de medula óssea, podendo ser antecipada em algumas situações para seis meses.

http://www.vaccine.com.br/informativos_pro20.htm

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