Nesse período de folga do trabalho tenho enveredado por caminhos jamais imaginados por mim. Nunca me interessei pela área da saúde, tinha aflição de tudo, mas a vida nos obriga a mudar, nos obriga a crescer, e isso foi muito bom. Tenho conhecido pessoas e histórias lindas, histórias de determinação, garra e cura. Pude perceber a fragilidade dos seres humanos frente a células microscópicas, e também a inteligência humana aplicada à pesquisa médica e suas incríveis descobertas, que transforma esses mesmos seres frágeis, em gigantes com potencial para a vitória.
Os tratamentos para as doenças hematológicas evoluíram muitíssimo, contando hoje com várias possibilidades em caso de refração a um ou mais tipos de tratamento, ou até mesmo nas chamadas recidivas dessas doenças. Os recursos mais sofisticados englobam os transplantes de medula óssea. Existem dois tipos de transplantes de medula óssea: autogênico (autólogo) e alogênico (alógeno).
O transplante autogênico ou autólogo se dá quando o paciente recebe sua própria medula óssea, previamente retirada e conservada antes de uma quimioterapia forte, que extermine sua doença, o que também destrói sua medula, daí a necessidade de tê-la preservada e depois transplantada. Tal procedimento não requer testes de compatibilidade, nem oferece riscos de rejeição.
O transplante alogênico ou alógeno se dá quando o paciente precisa receber a medula óssea de outra pessoa, compatível com seu HLA. Nesses casos é preciso fazer vários exames de compatibilidade, e as chances de encontrar esse doador ainda não são grandes, pois apenas 25% dos pacientes conseguem encontrá-lo em sua própria família, e nosso país ainda não possui um grande cadastro de possíveis doadores de medula óssea.
O que é transplante de medula óssea?
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=125 http://www.abrale.org.br/apoio_paciente/publicacoes/manuais/transplante_celulas_tronco.pdf
Hoje tive uma decepção!
Me decepcionei com a mediocridade de nosso país, com a falta de estrutura simples para a captação de novos possíveis doadores de medula óssea na cidade de São Paulo.O ÚNICO lugar onde é possível fazer a coleta dos 10 ml de sangue para o exame HLA, de compatibilidade, é a Santa Casa de São Paulo. Nem a Fundação Pró-sangue faz mais esse exame.
Seria muito importante que tivéssemos outros pontos na cidade em que pudéssemos fazer esse exame, posto que viabilizaria o aumento do número de possíveis doadores, encurtando-se distâncias.
Alguém sabe o motivo disto?
Penso que a centralização seja necessária em relação à confiabilidade, técnicas necessárias para o cadastro no REDOME, mas outros locais poderiam ao menos colher o material e enviá-lo para a Santa Casa, constituindo-se numa rede de captação de doadores.
Vamos nos mobilizar para isto, ou vamos deixar como está e só pensar no assunto quando o problema chegar em nossas portas?
Os tratamentos para as doenças hematológicas evoluíram muitíssimo, contando hoje com várias possibilidades em caso de refração a um ou mais tipos de tratamento, ou até mesmo nas chamadas recidivas dessas doenças. Os recursos mais sofisticados englobam os transplantes de medula óssea. Existem dois tipos de transplantes de medula óssea: autogênico (autólogo) e alogênico (alógeno).
O transplante autogênico ou autólogo se dá quando o paciente recebe sua própria medula óssea, previamente retirada e conservada antes de uma quimioterapia forte, que extermine sua doença, o que também destrói sua medula, daí a necessidade de tê-la preservada e depois transplantada. Tal procedimento não requer testes de compatibilidade, nem oferece riscos de rejeição.
O transplante alogênico ou alógeno se dá quando o paciente precisa receber a medula óssea de outra pessoa, compatível com seu HLA. Nesses casos é preciso fazer vários exames de compatibilidade, e as chances de encontrar esse doador ainda não são grandes, pois apenas 25% dos pacientes conseguem encontrá-lo em sua própria família, e nosso país ainda não possui um grande cadastro de possíveis doadores de medula óssea.
O que é transplante de medula óssea?
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=125 http://www.abrale.org.br/apoio_paciente/publicacoes/manuais/transplante_celulas_tronco.pdf
Hoje tive uma decepção!
Me decepcionei com a mediocridade de nosso país, com a falta de estrutura simples para a captação de novos possíveis doadores de medula óssea na cidade de São Paulo.O ÚNICO lugar onde é possível fazer a coleta dos 10 ml de sangue para o exame HLA, de compatibilidade, é a Santa Casa de São Paulo. Nem a Fundação Pró-sangue faz mais esse exame.
Seria muito importante que tivéssemos outros pontos na cidade em que pudéssemos fazer esse exame, posto que viabilizaria o aumento do número de possíveis doadores, encurtando-se distâncias.
Alguém sabe o motivo disto?
Penso que a centralização seja necessária em relação à confiabilidade, técnicas necessárias para o cadastro no REDOME, mas outros locais poderiam ao menos colher o material e enviá-lo para a Santa Casa, constituindo-se numa rede de captação de doadores.
Vamos nos mobilizar para isto, ou vamos deixar como está e só pensar no assunto quando o problema chegar em nossas portas?
Oláh... =)
ResponderExcluirPois é...a medicina está descobrindo mil coisas e continuará, como disse pra várias pessoas que me falaram "ahh se fosse eu teria caído em depressão, e num sei mais o que..." Se eu estivesse nos anos 60 ou 70, sim teria mesmo, mas afinal, estamos em 2009...ehehe
O transplante Autólogo eu vou fazer, dá aquele friozinho na barriga, como a primeira vez na montanha russa...mas estamos aê...
Concordo com sua indignação, muitas pessoas poderiam participar...mesmo que não doem(pela dificuldade de compatibilidade), mas só o fato de estarem no banco como possiveis doadores, trás um enorme conforto...
Adorei seu blog...
Beijos...
o problema também é a falta de interesse da população, já vi gente dizendo que não doaria pois tem aflição a agulha, poxa, a pessoa que está doente deve ter aflição a morte também, mas ninguém pensa nisso.
ResponderExcluirmuito antes do tadeu ter esse problema, lá quando eu tinha 15 anos, pensava em doar a medula, mas não tinha idade e peso, hoje conquistei o peso e a idade, mas acabei fazendo uma tatuagem e infelizmente não posso fazer doação ainda, mas sempre que posso, digo as pessoas pra terem mais amor ao próximo e fazer, inumeras vezes deixei meu telefone com pacientes no hospital que precisavam de tpo, caso eu pudesse fazer algo por eles, que me ligassem.
e eu acho que o governo deveria fazer mais campanhas publicitarias com relação a isso.
=* beijo.
Sou doadora de medula a 14 anos. A alguns anos me mandaram uma carta para comparecer para fazer um novo exame de sangue por causa da possiblidade de compatibilidade com alguém.
ResponderExcluirLembro da minha agonia quando recebi a carta e a deliciosa sensação de poder a ajudar alguém.
Infelizemente, nunca mais me contactaram novamente.
A doação de medula, talvez seja tão desorganizado, que doação de orgãos......
Mas, não sei se acompanhou recentemente o governo vai custear a procura e recepção de medula em bancos do exterior!
Isto já é um ganho!!!!!!
ACho que....... só percebemos a importancia de certas coisas, quando estamos do lado disto...... nunca prestei muita atençao neste lance de medula....... portanto:
Não posso para falar da populaão em geral por causa da não doaçao....mesmo sendo doadora a anos!!!!
beijos!