"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso"! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora! "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
Olavo Bilac
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/742126-acesso-a-drogas-anticancer-e-alvo-de-forum.shtml
ResponderExcluirCreio ser de seu interesse, caso ainda não tenha lido...
Engraçado, não gosto do parnasianismo. Não gosto do culto da perfeiçao, da fomalidade, sou uma anarquista das palavras, no entanto, este poema foi o que me abriu o apetite a poesia......
ResponderExcluiré lindissimo...........
Ola nao tem como voce adicionar-me no msn? é que eu tenho um familiar a passar pelo mesmo e gostaria de trocar informaçoes e experiencias...boa noite Força
ResponderExcluirLinda poesia, e vc como vai? Abraços apertados :)
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